Política

Após pedido de suspensão, supersalário entra em pauta no Legislativo

Em dia agitado na Câmara dos Deputados dois assuntos ganharam destaque na agenda do Legislativo. O primeiro envolve a renúncia do deputado mineiro Eduardo Azeredo, que entregou hoje (19), por meio do filho, Eduardo Azeredo, a carta de renúncia ao presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves. Réu do “mensalão tucano”, Azeredo abre mão do cargo em uma estratégia de adiar o julgamento do esquema, que, sem foro privilegiado, sai das mãos do Supremo tribunal federal – STF e retorna à primeira instância mineira. Outra pauta em destaque, é a reunião da Mesa Diretora que discute os supersalários no Legislativo. Após indicação do Tribunal de Contas da União para suspensão dos pagamentos aos servidores acima do teto fixado por lei, que atualmente é de R$ 29.462,25, os funcionários atingidos pelo corte recorreram ao STF e ganharam liminar expedida pelo Ministro Marco Aurélio, nesta quarta-feira. Com isso, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, convocou a Mesa da Casa para decidir então, quais providências tomar. Segundo declarações de Alves, a escolha de acatar ou não a decisão do Ministro do Supremo só será tomada após a manifestação dos membros da Mesa Diretora. Já o Procurador-Geral da Câmara, deputado Claudio Cajado, do DEM baiano, manteve a posição contrária aos supersalários. “Eu pessoalmente sempre manifestei minha posição contrária aos supersalários. Contudo é preciso respeitar a constituição e o papel de cada um dos poderes dentro de nossa democracia. Neste momento, o certo a se fazer é acatar a liminar do Ministro Marco Aurélio, recorrer e esperar que a Justiça cumpra o teto estabelecido por lei, que não deve ultrapassar o subsídio de um Ministro do Supremo”, disse o deputado. Informações Política Livre

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