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Bahia tem guardado o segredo para o futuro da energia do Brasil, diz jornal

A Bahia guarda o segredo para o futuro da energia do Brasil. E ele fica num estádio de futebol. Não estamos falando da Arena Fonte Nova, capaz de abrigar quase 50 mil torcedores durante os jogos da Copa do Mundo. Falamos do seu irmão menor, o Estádio de Pituaçu, também em Salvador e com capacidade para 32 mil espectadores, um humilde candidato a centro de treinamento durante o Mundial. No futebol, é pouco, mas a missão do Pituaçu com o Brasil é enorme: ele está equipado com placas que captam a energia solar. E representam uma das grandes tendências na utilização e produção de energia limpa: o smart grid.

Funciona assim: o estádio receberá a energia do Sol em duas placas e transformará esta energia em eletricidade. Ele deve gerar 630 MWh por ano, mais do que suficiente para alimentar o próprio estádio, que consome 360 MWh durante partidas e treinamentos. A sobra, 270 MWh, capaz de sustentar 300 casas, será devolvida à malha de energia da Bahia. E esta devolução faz parte do conceito mais importante do smart grid. Esta expressão significa "malha inteligente". Hoje a malha é burra. Mesmo quando você não consome eletricidade, ela continua sendo produzida. Desperdício. Com um smart grid, dá para saber exatamente onde está faltando energia e onde está sobrando (algo impossível de ser feito hoje). Nisso, dá para redistribuir a força, evitando apagões.

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