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William Waack ironiza Globo e Miriam Leitão por ‘mico’ com ponto eletrônico

William Waack comentou em seu canal no YouTube o episódio ocorrido na sabatina da Globo News com Jair Bolsonaro, candidato à presidência pelo PSL. O programa, ao vivo, foi exibido na última sexta-feira (3) e, em resposta a afirmações do candidato, a apresentadora Miriam Leitão expressou o posicionamento da Rede Globo sobre a Ditadura Militar. O jornalista, que trabalhou por duas décadas na Rede Globo, inicia o vídeo afirmando: “Pessoal, vocês já pensaram eu terminar uma edição do ‘Painel WW’ com os meus convidados ainda sentados ali e eu falo assim: ‘Aguenta mais um pouquinho… um momento… Eu queria dizer… em relação ao que o convidado acabou de dizer… Abre aspa… Que é fato… Fecha aspas’", ironiza, imitando a saia justa da colega. E prossegue: "Gente, eu não sei como vocês adjetivam isso. Cada um evidentemente adjetiva como quiser. Mas eu quero dar um recado para vocês: Eu lembro da minha primeira frase no primeiro minuto do primeiro programa. Eu não tenho chefe no ponto. Eu falo as coisas pela minha consciência. As pessoas concordam, discordam, aplaudem, xingam, mas eu queria deixar um recado. Fiquem tranquilos: tudo que eu falo é por mim. Eu não tenho chefe no ponto”. Durante a sabatina, Bolsonaro lembrou do apoio ao regime militar dado pelo grupo Globo, algo que foi reconhecido em editorial publicado em 1984 pelo jornal O Globo, assinado pelo próprio Roberto Marinho. Ao fim do programa, Miriam Leitão, que fez a mediação da entrevista, interrompe os convidados para falar sobre o posicionamento atualizado da organização. Ela diz que o grupo Globo reconheceu em editorial de 2013 que o apoio ao regime militar foi um erro. O conteúdo, provavelmente ditado no ponto eletrônico usado pela apresentadora, fez com que a fluidez da locução de Miriam destoasse do tom habitual das emissoras de televisão. A fala da jornalista, repleta de pausas e com a voz trêmula em alguns momentos, viralizou nas redes sociais. Waack foi demitido da Rede Globo no fim de 2017, depois do vazamento de um vídeo de bastidor em que ele faz comentários de cunho racista com um colega em Washington, na cobertura da eleição americana de 2016. Fonte: Metro 1

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